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Banco do Brasil: lucro bilionário às custas dos funcionários

O Banco do Brasil obteve um lucro recorde de R$ 37,9 bilhões em 2024, sendo R$ 9,6 bilhões apenas no quarto trimestre. Números impressionantes, que poderiam ser motivo de comemoração. Mas a que custo? Enquanto os acionistas celebram, os funcionários pagam a conta.
Mesmo com essa rentabilidade astronômica, o BB tem promovido uma reestruturação unilateral que penaliza seus trabalhadores, especialmente os caixas, que tiveram suas funções reduzidas. O banco criou um sistema discriminatório, dividindo esses profissionais em três categorias:
🔹 Um grupo recebe a comissão de caixa pelo mês cheio, mesmo que substitua apenas uma vez;
🔹 Outro recebe apenas pelos dias em que assume a função;
🔹 E um terceiro, que se não substituir, simplesmente não recebe.
Essa divisão gera desigualdade e precarização, afetando diretamente a motivação e a segurança financeira desses profissionais.
O Banco do Brasil, que deveria cumprir um papel social e zelar pelos seus colaboradores, hoje age igual ou pior do que bancos privados, focando exclusivamente no lucro a qualquer custo. Além disso, descumpre compromissos assumidos na campanha salarial de 2024, quando prometeu a criação de novos cargos para absorver os caixas impactados pela reestruturação. Na prática, em parte, essa promessa não se concretizou.
Enquanto isso, as projeções para 2025 seguem na mesma linha: lucro estimado entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões, aumento na carteira de crédito e crescimento na receita com prestação de serviços. Tudo isso enquanto os funcionários, que são a base desse sucesso, enfrentam cortes e rebaixamento de funções.
Nosso Sindicato dos Bancários de Maringá e Região está atento e seguirá lutando para que o Banco do Brasil respeite seus trabalhadores e cumpra os compromissos firmados.
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