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 ‘BANCOS TÊM DE CUMPRIR CCT’, DEFENDE PRESIDENTE AO CRITICAR MP QUE ALTERA JORNADA

SINDICATOS ARRANCAM REUNIÃO COM FENABAN PARA TRATAR DA MP 905

“Esta medida é mais uma tentativa de desmonte dos direitos dos trabalhadores. Não podemos permitir isso. Temos um Acordo Coletivo de Trabalho, que precisa ser respeitado.”

A fala é do presidente do Sindicato, Claudecir de Souza, ao reagir contra a Medida Provisória 905, que atinge diretamente a categoria bancária, ao permitir o aumento da jornada de 6h para 8h.

Já na segunda-feira, quando foi anunciada a medida, o Sindicato começou as articulações com demais sindicatos, confederação e centrais.

 

REUNIÃO FENABAN

Esta movimentação já arrancou uma reunião com a Fenaban para esta quinta-feira, às 14h, no Rio de Janeiro. “Hoje está valendo o acordado sobre o legislado, ou seja, a nossa Convenção Coletiva se sobrepõe a esta medida. E isso deixaremos claro para os bancos”, comenta o presidente.

Em entrevista à Rede Massa, nesta quarta-feira, Claudecir chamou a atenção também para a falácia destas medidas, que têm como discurso a geração de empregos. “Isso é tudo balela. Veja a Reforma Trabalhista, rasgou nossa CLT, acabou com direitos e não gerou empregos. Não podemos aceitar esse discurso”, frisa.

Além do diálogo com os bancos, o movimento sindical está mobilizado também para paralisações. Um ato já aconteceu em São Paulo nesta quarta-feira, dando o pontapé às ações contra esta MP.

 

ARTICULAÇÃO NO CONGRESSO

O movimento sindical nacional também está se articulando junto aos parlamentares para barrar esta medida provisória no Congresso. “Já estamos em contato com deputados e senadores. Como o Legislativo tem que votar esta MP em até 45 dias, temos aí uma oportunidade de abortar esta tentativa de prejudicar ainda mais os trabalhadores.”

O que mais deixou os trabalhadores bancários indignados, além do aumento da jornada de 6h para 8h, e trabalho aos finais de semana, foi a tentativa de mexer na PLR, permitindo que os bancos definam as regras de forma unilateral.

“Vale lembrar que a jornada de 6h é uma conquista dos bancários, garantida pela Lei nº 768/49 e do Decreto nº 546/69. E não é por acaso. Os bancários estão entre as categorias com maior percentual de adoecimento, causando por doenças como LER/DORT, depressão, síndrome de Burnout, entre outras”, acrescenta o presidente.

Ele lembra ainda que a PLR é outra conquista histórica do movimento sindical bancário, previsto em nossa CCT desde 1995.

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