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Financiários conquistam reajuste de 1,13% e abono de R$ 1 mil para este ano e INPC para 2021

 

 

Os representantes dos financiários na mesa de negociação conseguiram, finalmente, renovar o acordo coletivo de trabalho por dois com a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi). A exemplo do embate com a Fenaban, que o movimento sindical bancário teve recentemente, a negociação com as financeiras foi bastante difícil, uma vez que os patrões tentaram dificultar ao máximo o atendimento ao pleito da categoria.

CONQUISTAS

Para 2020, a proposta é 1,13% de reajuste nos salários e nos salários de ingresso, com abono de R$ 1.000,00. Todos os benefícios terão reajuste integral do INPC, isto é, correção de 2,05%. Para 2021, reajuste nos salários, inclusive os de ingresso, pelo INPC integral do período, acumulado no período de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2021.

Quanto a Participação dos Lucros e Resultados (PLR), foi mantida, na íntegra, as regras já estabelecidas no acordo anterior, aplicando sobre os valores fixos e teto o valor integral do INPC para 2020. Para 2021, será criado um grupo de trabalho para discutir eventuais alterações no modelo atual de PLR.

As financeiras desistiram da proposta de inclusão de nova cláusula referente ao sistema alternativo eletrônico de controle de jornada de trabalho na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

As financeiras concordarem ainda em debater e apoiar a causa de combate à violência contra as mulheres, estabelecendo medidas de proteção e apoio às vítimas por instrumento de adesão pelas financeiras.

Diante do contexto em que ocorreram as negociações, em meio a grave crise, os financiários conseguiram um importante avanço, ao renovar por dois anos o acordo, com garantia de todos os direitos.

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