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Há 20 anos o Banespa era privatizado, mas a luta continua…

 

Há 20 anos, no dia 20 de novembro do ano 2000, o banco Banespa, com sede em São Paulo, era privatizado. De lá para cá foram duas décadas lutas em defesa dos direitos dos funcionários da ativa e aposentados.

A Afubesp, Afabesp, em conjunto com o Sindicato de Maringá e demais entidades sindicais, vem travando cada uma das batalhas surgidas ao longo dos anos – de demissões injustas ao assédio moral; do abuso nas metas à terceirização; dos ataques à Cabesp e ao Banesprev até as irregularidades cometidas no SantanderPrevi.

Tudo sem deixar que o Santander acabasse com a cultura e patrimônio (caixa de saúde e fundo de pensão), como ocorreu com diversos bancos estaduais Brasil afora, e acolhendo os trabalhadores de bancos adquiridos depois, caso do Real.

Ao longo do tempo, foi constatado que a especialidade do Santander é tomar decisões que prejudicam os trabalhadores sempre às vésperas de datas festivas, como carnaval e Natal. Agora, também é sabido que mantém a mesma política diante de uma das cinco maiores pandemias já ocorridas no mundo, a covid-19.

Importante frisar que as ações do banco no último período foram bem mais radicais do que anteriormente. Ao que parece, quer a todo custo tirar das costas as responsabilidades assumidas e registradas no edital de privatização do Banespa.

Rompeu o diálogo, tanto no que diz respeito à tentativa de mudança do modelo de atendimento na Cabesp, como na criação do Plano CD, além de demitir bancários em plena crise sanitária. Os que ficam sofrem com assédio.

Porém, para cada ação do banco, há uma reação do movimento sindical. Toda vez que o Santander abandona as negociações, busca-se uma saída e a Justiça é uma delas.

No que diz respeito aos bancários da ativa, a resposta vem na mobilização também. A luta no momento é contra demissões. Foram mais de dois mil funcionários demitidos no Brasil neste ano de pandemia, mesmo obtendo Lucro Líquido Gerencial de R$ 9,891 bilhões nos primeiros nove meses deste ano. Uma ganância que não tem fim. (Fonte: Afubesp/Sindicato dos Bancários de Maringá)

 

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