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Novidade e Tecnologia

Nesta página, você irá ler sobre:

1-Fintechs superam bancos na abertura de novas contas correntes
2-Bancos podem cortar 200 mil empregos no mundo com o avanço da IA
3-Drex: A moeda digital do Brasil e como ela vai revolucionar as transações financeiras
4-Bradesco alerta: Fraude financeira pode atingir seus investimentos

Fintechs superam bancos na abertura de novas contas correntes

 

Nos últimos anos, as fintechs têm conquistado uma parcela importante do mercado financeiro, especialmente na abertura de novas contas correntes. De acordo com dados recentes, essas empresas de tecnologia financeira estão superando os bancos tradicionais na captação de novos clientes, o que reflete uma mudança nas preferências das pessoas por serviços mais ágeis e inovadores.

Um estudo conduzido pela Cornerstone Advisors revelou que os bancos digitais e as fintechs dominaram a abertura de novas contas correntes em 2024, responsáveis por quase metade (44%) das contas abertas. Em comparação, os megabancos e os regionais juntos representaram 43% das contas abertas. Esse cenário reflete a crescente preferência dos consumidores por soluções financeiras mais ágeis e acessíveis, impulsionando a inovação no setor bancário.

A pandemia de COVID-19 acelerou a adoção de serviços bancários digitais, com muitas pessoas buscando alternativas que evitassem a necessidade de visitas físicas às agências bancárias. As fintechs, com sua infraestrutura digital robusta, estavam bem posicionadas para atender a essa demanda, oferecendo processos simplificados de abertura de conta e serviços acessíveis via dispositivos móveis.

Além disso, essas organizações têm se destacado por oferecer tarifas mais competitivas e experiências de usuário aprimoradas. Muitas dessas empresas utilizam inteligência artificial (IA) e análise de dados para personalizar ofertas e fornecer recomendações financeiras adaptadas às necessidades individuais dos clientes, algo que os bancos tradicionais têm dificuldade em replicar devido às suas estruturas mais rígidas.

No entanto, os bancos tradicionais não estão inertes diante dessa mudança e muitos têm investido pesado em transformação digital, desenvolvendo suas próprias plataformas online e aplicativos móveis na tentativa de recuperar participação de mercado. Apesar desses esforços, a agilidade e a inovação inerentes às fintechs continuam a lhes proporcionar uma vantagem competitiva significativa.

A ascensão das fintechs na abertura de novas contas correntes reflete uma mudança significativa no setor bancário. Os consumidores estão cada vez mais inclinados a optar por soluções financeiras que ofereçam conveniência, personalização e custos reduzidos. Para se manterem relevantes, os bancos tradicionais precisarão continuar adaptando suas estratégias e adotando tecnologias emergentes para atender às expectativas de uma clientela em constante evolução. (Fonte: BPMoney)

Bancos podem cortar 200 mil empregos no mundo com o avanço da IA


O maiores bancos do mundo devem reduzir em cerca de 200 mil trabalhadores nos próximos três a cinco anos, à medida que a inteligência artificial (IA) avança na automatização de tarefas antes realizadas por humanos. Segundo a Bloomberg Intelligence (BI), instituições como Citigroup, JPMorgan Chase & Co e Goldman Sachs preveem uma diminuição de 3% na força de trabalho total.

Entre as funções mais impactadas estão back office e middle office, responsáveis por processos administrativos e operacionais, além de serviços ao cliente que podem ser substituídos por bots.

O relatório aponta que atividades repetitivas e de rotina são as mais suscetíveis à automatização. No entanto, a IA não eliminará totalmente os postos de trabalho, mas deve levar a uma transformação estrutural.

O estudo destaca ainda que 8 em cada 10 executivos acreditam que a IA generativa, capaz de criar conteúdo e solucionar problemas de forma autônoma, pode aumentar a produtividade e a receita em pelo menos 5% no mesmo período. Além disso, o impacto nos lucros antes de impostos deve variar entre 12% e 17%, graças à maior eficiência promovida pela tecnologia.

Já o Citigroup, em relatório separado, estima que 54% dos empregos no setor bancário são passíveis de automação, reforçando a ideia de que a maior transformação deverá ocorrer nesse segmento.

Apesar do avanço da tecnologia, muitas empresas afirmam que a substituição não será completa, mas sim acompanhada de uma reconfiguração das funções. (Fonte: Exame)

 

 

Drex: A moeda digital do Brasil e como ela vai revolucionar as transações financeiras

Essa moeda digital, criada pelo Banco Central do Brasil, tem o objetivo de transformar a forma como realizamos transações financeiras, oferecendo uma alternativa mais segura e eficiente aos meios de pagamento tradicionais.

Mas o que exatamente é o Drex e como ele vai funcionar? Neste artigo, vamos explorar todos os detalhes sobre essa nova tecnologia que promete impactar o sistema financeiro nacional.

O que é o Drex?
O Drex é uma moeda digital emitida e controlada pelo Banco Central do Brasil. Ela é equivalente ao real tradicional, ou seja, um Drex tem o mesmo valor de um real comum. No entanto, ao contrário do real físico, o Drex é totalmente digital e será utilizado para realizar transações de forma rápida, segura e eficiente.

Para garantir a aceitação dessa moeda, o Banco Central já está desenvolvendo uma plataforma exclusiva para a liquidação de transações feitas com o Drex, com o uso de tecnologia de registro distribuído, conhecida como DLT (Distributed Ledger Technology).

Como o Drex vai funcionar?
A operação do Drex vai depender de uma plataforma digital desenvolvida pelo Banco Central, onde usuários poderão fazer transações utilizando essa moeda. No entanto, para utilizar a plataforma Drex, será necessário contar com um intermediário financeiro autorizado, como um banco, que ajudará na conversão do dinheiro tradicional em Drex e vice-versa.

A principal vantagem do Drex é a possibilidade de realizar transações de forma instantânea e com um nível elevado de segurança. Imagine, por exemplo, que você queira comprar um carro. Tradicionalmente, ao realizar uma transação de compra, existe o risco de o vendedor não transferir a propriedade do veículo após o pagamento ser efetuado.

No caso do Drex, isso não acontece. Graças à utilização de smart contracts (contratos inteligentes), a transação só será concluída quando ambos os lados do acordo forem cumpridos: o pagamento do comprador e a transferência de propriedade do vendedor acontecem simultaneamente. Se alguma das partes não cumprir sua obrigação, o dinheiro e o bem retornam aos seus donos originais.

O que são contratos inteligentes?
Os contratos inteligentes são programas de computador que executam automaticamente as cláusulas de um contrato quando as condições pré-estabelecidas são atendidas. No caso do Drex, esses contratos são fundamentais para garantir que as transações sejam seguras, transparentes e que todas as partes envolvidas cumpram o que foi acordado.

Principais diretrizes do Drex
O Banco Central estabeleceu uma série de diretrizes para o lançamento e operação do Drex. Esses princípios garantem que a moeda digital seja segura, eficiente e esteja em conformidade com as normas brasileiras e internacionais. Abaixo estão algumas das principais diretrizes definidas pelo BC:

1. Inovação e tecnologia
O Drex será baseado em tecnologias de ponta, incluindo contratos inteligentes e dinheiro programável. Isso permitirá a liquidação de operações financeiras de forma mais rápida e segura, além de possibilitar novas soluções financeiras, como o uso do Drex na internet das coisas (IoT).

2. Pagamentos online e offline
Uma das inovações do Drex é que ele permitirá tanto transações online quanto offline. Isso significa que você poderá utilizar a moeda digital para pagar produtos e serviços de diferentes maneiras, sem depender exclusivamente de conexões com a internet.

3. Emissão e liquidação
O Drex será emitido pelo Banco Central para operações de atacado, enquanto as transações de varejo serão realizadas pelos bancos e outras instituições financeiras autorizadas.

4. Segurança jurídica

O Banco Central garante que as operações realizadas na plataforma Drex terão segurança jurídica, ou seja, serão protegidas por normas que asseguram os direitos dos participantes.

5. Privacidade e segurança de dados
A privacidade dos usuários será uma prioridade. O Drex estará em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e com as normas de sigilo bancário, garantindo que seus dados pessoais e financeiros estejam protegidos.

6. Prevenção à lavagem de dinheiro
O Drex terá mecanismos para garantir a conformidade com as normas internacionais e nacionais de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. Além disso, as transações poderão ser rastreadas em caso de investigações judiciais.

7. Resiliência e segurança cibernética
O Banco Central adotará padrões de segurança cibernética para garantir que a plataforma Drex seja resiliente a ataques e falhas, assim como as infraestruturas críticas do mercado financeiro.

Drex vs. Pix: Qual a diferença?

Uma dúvida comum entre os brasileiros é sobre as diferenças entre o Drex e o Pix, o sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central em 2020. A principal diferença entre os dois está no objetivo e nas funcionalidades.

O Pix é uma solução de pagamento que permite transferências instantâneas entre pessoas, empresas e governos. Ele é muito prático e já amplamente utilizado no Brasil. No entanto, ele não oferece a mesma robustez que o Drex quando se trata de transações mais complexas, como a utilização de contratos inteligentes ou a negociação de ativos digitais.

Por outro lado, o Drex vai além do simples pagamento de bens e serviços. Além de funcionar como meio de pagamento, ele permitirá a realização de transações envolvendo ativos digitais (como criptomoedas e tokens), empréstimos, compra de títulos públicos e transações internacionais, tudo dentro de uma plataforma segura e com um nível maior de segurança jurídica.

O que o Drex pode oferecer aos brasileiros?

Com o Drex, o Brasil entra de vez no universo das finanças digitais, com grandes promessas de inovação. A seguir, listamos alguns dos principais benefícios que a moeda digital pode trazer para os brasileiros:

1. Mais segurança nas transações
O Drex oferece uma camada adicional de segurança, graças ao uso de blockchain e contratos inteligentes, garantindo que as transações sejam seguras e transparentes.

2. Acesso a novos produtos e serviços
A moeda digital abrirá novas possibilidades de produtos financeiros, como a tokenização de ativos, contratos de empréstimos e compra de ativos digitais.

3. Democratização da economia digital
A principal missão do Drex é democratizar o acesso à economia digital, permitindo que mais brasileiros possam participar de transações financeiras seguras e eficientes, inclusive aqueles que não possuem conta bancária tradicional.

4. Mais eficiência nos pagamentos
Além das transações mais rápidas, a possibilidade de realizar pagamentos offline e a integração com o Pix prometem trazer ainda mais praticidade e agilidade ao sistema de pagamentos brasileiro.

Considerações finais
O Drex representa um avanço significativo no sistema financeiro do Brasil, trazendo uma nova era de pagamentos digitais. Com um foco em segurança, inovação e acessibilidade, essa moeda digital promete mudar a forma como realizamos transações financeiras, oferecendo novas possibilidades tanto para consumidores quanto para empresas.

Apesar de ainda estarmos no início de sua implementação, a expectativa é de que o Drex possa complementar o sistema financeiro existente, tornando as transações mais eficientes e seguras, enquanto prepara o país para o futuro das finanças digitais.

Fique atento, pois o Drex está chegando e promete transformar a forma como lidamos com o dinheiro no Brasil! (Fonte: Seu Crédito Digital)

 

Bradesco alerta: Fraude financeira pode atingir seus investimentos

Em tempos de avanços tecnológicos, a segurança digital tornou-se uma prioridade inegável. Entre as várias fraudes financeiras existentes, o golpe da falsa central de atendimento se destaca por sua sofisticação. Neste esquema, criminosos se passam por atendentes bancários com o intuito de roubar informações pessoais e financeiras dos clientes. (Por Guilherme Silva) – foto Paulinho Costa feebpr –

Este tipo de fraude se torna ainda mais complexo quando os criminosos mascaram o número de telefone, fazendo-o parecer idêntico ao de centrais de atendimento legítimas. Instituições financeiras, tais como o Bradesco, têm implementado medidas para deter essas ameaças, incorporando alertas de segurança em seus aplicativos bancários.

Como Funciona o Golpe da Falsa Central de Atendimento?
Os golpistas costumam realizar ligações telefônicas se passando por representantes de uma central de atendimento bancária. Durante estas chamadas, eles tentam obter dados sensíveis, como senhas e informações bancárias. Em situações extremas, a linha da vítima é “congelada”, dificultando que a chamada seja encerrada enquanto eles continuam extraindo informações.

Quais são as Medidas de Segurança para Evitar Fraudes?
A prevenção contra fraudes financeiras exige a adoção de práticas seguras. Apresentamos algumas dicas essenciais:

  • Desconfiança de ligações suspeitas: Bancos legítimos não solicitam informações confidenciais por telefone.
  • Verificação da origem da chamada: Ao receber ligações suspeitas, contate a instituição financeira usando outro número para confirmar a autenticidade.
  • Evite clicar em links desconhecidos: Links provenientes de e-mails ou mensagens suspeitas não devem ser abertos.
  • Confirmação direta com o banco: Antes de transferir qualquer quantia de dinheiro, confirme a solicitação diretamente com a instituição bancária.

O que Fazer em Caso de Suspeita ou Confirmação de Golpe?
Se houver suspeita ou confirmação de que foi vítima de um golpe, rápida ação é crucial:

  1. Registro de Boletim de Ocorrência: Vá à delegacia, detalhando o ocorrido. Este documento é vital para iniciar investigações.
  2. Contato com a Instituição Financeira: Informe o banco rapidamente e solicite o bloqueio imediato das contas.
  3. Alteração de Senhas: Modifique as senhas de todas as contas online, optando por combinações fortes e únicas.
  4. Monitoramento Contínuo das Contas: Acompanhe de perto transações suspeitas e solicite extratos detalhados.
  5. Contate Empresas Envolvidas: Informe operadoras de telecomunicações e outras companhias sobre o golpe.
  6. Busca por Assistência: Consulte o Procon, associações de consumidores ou um advogado especializado.

Como os Bancos e Clientes Podem se Proteger Juntos?
A colaboração entre bancos e clientes é vital na proteção contra fraudes. Instituições financeiras investem em:

  • Segurança tecnológica: Implementam autenticação em dois fatores e monitoramento em tempo real.
  • Campanhas educativas: Programas visam aumentar a conscientização sobre fraudes.
  • Atendimento seguro: Melhoram canais de atendimento para garantir segurança.
  • Parcerias estratégicas: Colaboram com autoridades para combater atividades fraudulentas.

Os clientes, por sua vez, devem adotar práticas seguras: verificar a veracidade de sites, manter dados atualizados, usar sistemas de autenticação e evitar o compartilhamento de informações pessoais. A denúncia imediata de atividades suspeitas também é crucial na prevenção de fraudes. (Fonte: Terra Brasil Notícias )

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