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Retrospectiva 2021: Palavra do Presidente – veja o que queriam fazer com nossos direitos

Não houve trégua um dia sequer. 2021 foi o segundo ano da pandemia da Covid-19 e um dos mais desafiadores para a classe trabalhadora e para o movimento sindical.

E para o nosso Sindicato não foi diferente.

Para começar, os patrões, articulados com o Governo Federal e Congresso, tentaram se aproveitar da fragilidade da situação dos trabalhadores, gravemente impactados pelo desemprego e temor pelo futuro, para impor retrocessos, rasgando o que ainda restava da CLT.

Em contraponto a isso, ao longo desse ano mantivemos uma verdadeira vigília em Brasília. A cada dia uma surpresa. Ora era uma proposta do Executivo, ora do próprio Legislativo, atendendo aos interesses do setor empresarial.

Tentaram retirar direitos consagrados, como vale alimentação, jornada de seis horas para bancários, descanso aos sábados, dentre inúmeros outros.

Sem contar ainda outras propostas de flexibilização da CLT, que só beneficiariam as empresas e permitiriam demissões sumárias, com o mínimo de direitos.

A cada absurdo, a cada apunhalada pelas costas dos trabalhadores, nosso Sindicato lá estava: trabalhando nos bastidores, negociando, pressionando, buscando apoios para barrar essas propostas. Na maioria das vezes tivemos sucesso.

 

REUNIÕES DIÁRIAS BANCO A BANCO

Com os bancos, situação também não foi diferente. Nos reuníamos praticamente todos os dias banco a banco, bem como com a Fenaban.

A cada reunião, tentavam impor algum retrocesso. Foi muito desgastante para nós, do movimento sindical, pois enfrentamos toda uma articulação contrária aos trabalhadores.

 

DEFESA DO BB

Vale destacar ainda a grande mobilização que nosso Sindicato realizou, com vários protestos em frente às agências do Banco do Brasil, bem como uma luta de bastidores travada em busca de apoios contra o fechamento de unidades e implementação de PDV. Ao final, nosso trabalho ressoou em Brasília e o processo de reestruturação foi revisto.

 

LUTA EM FAVOR DA VIDA

Ao mesmo tempo em que tínhamos de nos articular em Brasília, negociar e pressionar os bancos, travávamos outra batalha em nossa base, na luta diária em defesa do bancário, pela preservação da saúde e da vida.

Lutamos para garantir a proteção dos bancários nas agências, acompanhando todas as situações de casos de Covid-19, negociamos todos os protocolos e os fizemos cumprir por parte dos gestores. Defendemos e negociamos cada ponto do home office, sempre visando proteger os direitos da nossa categoria.

LUTAMOS POR VACINA

E, ao longo do ano, começando ainda em janeiro, iniciamos uma verdadeira maratona por vacina. Fomos a Brasília, pressionamos o Congresso, oficiamos e nos reunimos com o pessoal do Ministério da Saúde.

Realizamos uma peregrinação por todas as Câmaras da nossa base, a começar por Maringá, com ofícios e reuniões presenciais, além do contato telefônico.

Reunimo-nos por diversas vezes com o vice-prefeito, com a Secretaria de Saúde e enviamos inúmeros pedidos e ofícios ao prefeito.

Frisamos que a vacina para os bancários era muito mais que o atendimento a um grupo que merecia prioridade. Ajudaria a conter a disseminação naqueles ambientes fechados.

Obtivemos êxito em diversas cidades.

 

ANO DE LUTAS

Efetivamente 2021 foi um ano de grandes lutas, de se firmar na trincheira e resistir a todos os ataques sofridos diariamente. E, mesmo assim, avançamos passo a passo na defesa do trabalhador bancário, priorizando a vida, a saúde e nossos direitos.

Agora, às vésperas de 2022, ao mesmo tempo em que desejamos a todos os bancários e bancárias um abençoado Natal e um ano novo de muita saúde, harmonia e paz, renovamos nossas esperanças, nosso compromisso, e disposição à luta no ano vindouro.

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