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Retrospectiva: ano de intensa luta contra demissões nos bancos
Bancos sequer respeitaram a pandemia, demitindo milhares de trabalhadores
Faltou o respeito, a humanidade, a sensibilidade.
Os maiores bancos sequer respeitaram uma das mais graves crises humanitárias, de saúde, da história recente.
Mesmo lucrando bilhões neste ano de 2020, promoveram uma onda de demissões, colocando pais e mães de família na rua em plena pandemia da covid-19.
Diante desta situação, o Sindicato atuou para frear a onda de demissões de todas as formas possíveis.
Foram realizados protestos, no centro de Maringá, com barraca nas esquinas da Getúlio Vargas com a Santos Dumont.
E, contra o Bradesco, que foi um dos bancos que mais promoveu demissões em nossa base, o Sindicato realizou protesto durante mais de uma semana com faixas em todas as agências.
Além dessas mobilizações, o Sindicato agiu de diversas outras formas, efetuando denúncias em órgãos como Procon (menos bancários, mais filas) e no Ministério Público do Trabalho.
Atuou ainda nacionalmente junto a demais entidades sindicais na tentativa de frear o ímpeto dos bancos.
O Sindicato buscou também recurso jurídico, no entanto, não havia elementos para ação coletiva. Por isso, colocou o seu departamento jurídico a disposição de cada bancário desligado para orientação em ações individuais em busca de pedido de reintegração.
Demitir em plena pandemia foi, sem dúvida, um ato covarde e desumano levado a cabo pelos bancos neste ano de 2020.
Em 2021, nossa luta pelo emprego e contra demissões continuará intensa. O momento é de resistência contra as arbitrariedades e ganância do sistema financeiro.
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