Sindicato pressiona pela ampliação da faixa de isenção do IR e fim da tributação sobre a PLR

Uma das mais antigas e justas reivindicações do movimento sindical bancário — entre elas, do nosso Sindicato dos Bancários de Maringá e Região — está em negociação entre Governo e Congresso: a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda e a isenção total da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A proposta, defendida há anos por nossas entidades, representa uma vitória concreta na luta por justiça tributária e valorização dos trabalhadores.

No dia 18 de março, o Governo Federal encaminhou ao Congresso o Projeto de Lei que isenta do IR quem recebe até R$ 5 mil e reduz as alíquotas de contribuição para quem ganha até R$ 7 mil. A medida, se aprovada, passa a valer em 2026 e beneficiará diretamente cerca de 20 milhões de brasileiros — incluindo aproximadamente 30% da categoria bancária, o que representa 54,3 mil profissionais.

Entenda os impactos da proposta:

• Renda até R$ 5 mil: isenção total (economia anual de até R$ 4.356,89)
• R$ 5.500: 75% de isenção (economia de R$ 3.367,68)
• R$ 6.000: 50% de isenção (economia de R$ 2.350,79)
• R$ 6.500: 25% de isenção (economia de R$ 1.333,90)

Para quem ganha acima de R$ 7 mil, as alíquotas permanecem congeladas. Já os super-ricos, com rendimentos mensais acima de R$ 50 mil, passarão a contribuir com uma alíquota mínima de até 10%, afetando apenas 0,06% da população.

Essa reforma também corrige a defasagem da tabela do IR, congelada por sete anos, e projeta nova ampliação da faixa de isenção já em 2025, para até dois salários mínimos (R$ 3.036).

ISENÇÃO DA PLR, UMA ANTIGA REIVINDICAÇÃO

Outro tema que é pauta de pressão do movimento sindical em Brasília é a isenção do pagamento de Imposto de Renda sobre a PLR. Nosso Sindicato, que engrossa esse movimento, tem participação ativa nessa discussão e na pressão sobre Governo e Congresso.

Inclusive, neste ano, em reunião no Palácio do Planalto com os ministros Fernando Haddad e Márcio Macêdo, centrais sindicais reforçaram a defesa da isenção completa da PLR do Imposto de Renda. A proposta visa garantir que a remuneração variável, fruto direto do esforço coletivo, não seja penalizada pela tributação.

A hora é agora: pressione!
Sabemos que as pautas de interesses dos trabalhadores normalmente andam a passos mais lentos no Governo e no Congresso. Por isso, além da pressão do movimento sindical nacional, conclamamos a todos os bancários que venham se somar nessa luta. E isso pode ser feito por meio das redes sociais. Entre nos perfis dos parlamentares e cobre posição favorável a essa medida.