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Todos na luta contra reestruturação da Caixa

Caixa quer vender área de loterias, seguros, cartões e gestora até junho do ano que vem

 

Direção do banco se recusou a negociar na quarta-feira 12, e tenta impor os termos da reestruturação com proposta ameaçadora

 

O movimento sindical bancário está organizado e mobilizado contra as ameaças da reestruturação proposta pela direção da Caixa Econômica Federal. Inclusive dia 13 foi marcado por lutas em todo o país.

O processo de reestruturação ameaça carreiras por meio de descomissionamentos sumários e de transferência arbitrária de empregados, sem oferecer garantias para os bancários, inclusive aos que estão de licença-maternidade e saúde. Além disso, ataca a função pública e social do banco, bem como o enfraquece perante a concorrência dos bancos privados.

Após quase 12 horas de reunião com a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), na quarta-feira 12, a direção do banco não respondeu aos questionamentos dos empregados e não aceitou interromper a reestruturação, que só foi barrada por conta de uma liminar obtida judicialmente.

Além disso, a direção do banco se limitou a apresentar uma ameaça velada em forma de proposta.

A reestruturação também está sendo promovida a toque de caixa. A direção do banco havia determinado apenas três dias de prazo para os bancários manifestarem interesse de concorrer a outras funções, o que impediria aqueles que estão em licença-maternidade, licença-saúde ou de férias de se informarem e decidirem sobre o futuro das suas carreiras e de suas vidas.

Diante daquilo que a direção da Caixa apresentou, os representantes dos empregados apresentaram uma contraproposta construída com a participação dos trabalhadores.

Essa contraproposta prevê a flexibilização de cursos, como CPA 10 e 20, para que os empregados possam se adequar a fim de manter a função, além da garantia de que os empregados não mudem de município, mantenha as funções e lotações dos empregados em férias, licença-maternidade, doença e acidente de trabalho, e o acompanhamento médico, principalmente psicológico e psiquiátrico, aos empregados reestruturados.

Entretanto, a direção do banco não aceitou negociar e encerrou a reunião.

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