Skip to content

VALEU A LUTA! QUASE 85% DOS BANCÁRIOS APROVAM ACORDO NEGOCIADO COM OS BANCOS

Os bancários de Maringá e região aprovaram, por ampla maioria, a proposta negociada com a Fenaban e com os bancos públicos para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Foram mais de 860 votantes, representando quase 70% dos bancários da nossa base, que acessaram a plataforma digital disponibilizada pelo Sindicato.

Deste total, 84,80% disseram “sim” à renovação da CCT na forma como foi negociada, 14,27% indicaram “não” e 0,93% foram de abstenções/nulos.

ESTA FOI UMA VOTAÇÃO HISTÓRICA. FOI A PRIMEIRA EXPERIÊNCIA DE ASSEMBLEIA ONLINE PARA AVALIAÇÃO E DELIBERAÇÃO DE UMA CAMPANHA SALARIAL.

“Só temos a agradecer a todos os bancários que cumpriram o seu papel, atendendo à convocação do Sindicato. Esta votação expressiva demonstra, mais uma vez, o comprometimento da nossa categoria, o seu entendimento acerca de todo o processo e o apoio a nossa entidade”, aponta o presidente Claudecir de Souza.

 

“Os bancários compreenderam que o movimento sindical foi guerreiro, foi gigante. Batalhou, neste quase um mês de negociação praticamente ininterrupta, para garantir a renovação de todos os nossos direitos”, destaca.

 

PERDERÍAMOS TODOS OS DIREITOS

Claudecir lembra que, nesta campanha salarial, os bancários começaram a negociação sem qualquer direito, uma vez que nossa CCT perde a validade no dia 1º de setembro.

 

“Portanto, nossa primeira batalha foi garantir a renovação do nosso acordo em sua totalidade, com todos os nossos direitos. Lembramos que os bancos começaram a negociação com o intuito de reduzir a PLR em até 43%, cortar vários outros direitos, além de propor reajuste zero.”

 

“PORTANTO, ESTÃO DE PARABÉNS TODOS OS BANCÁRIOS E BANCÁRIAS QUE ENTENDERAM O CONTEXTO ATUAL, QUE RECONHECERAM A LUTA DOS SEUS REPRESENTANTES NA MESA DE NEGOCIAÇÃO E QUE COMPREENDERAM QUÃO GRANDE FOI A VITÓRIA, TENDO EM VISTA UM CONTEXTO TÃO ADVERSO COMO ESTE DE PANDEMIA”, FINALIZA.

 

CONFIRA RESUMO DE COMO FORAM NEGOCIAÇÕES

 

VEJA PORQUE CATEGORIA SAI VITORIOSA

Foram 17 rodadas de negociação. A última terminou às 2015 deste domingo, 30/08. Somente para discutir o índice econômico, foram seis, algumas adentrando madrugada.

SINDICATO PRESENTE

Em todas, nosso Sindicato esteve presente, representado na mesa pelo presidente Claudecir de Souza e pelo vice Carlos Roberto Rodrigues.

BANCOS QUERIAM RETIRAR DIREITOS

Já na primeira rodada, dia 4 de agosto, os bancos deram indicativo do que pretendiam: retirar direitos, reajuste zero (bancários amargando perda da inflação de 2,74%).

CORTE DE 48% PLR

Nas seguintes, insistiram no reajuste zero, fim da 13ª cesta e redução em até 48% da PLR.

Foi necessário muito empenho, muita negociação, pressão e fartos argumentos para que bancos fossem, aos poucos, recuando.

REAJUSTE + ABONO EM 2020

De reajuste zero, os trabalhadores de bancos arrancaram para 2020 aumento de 1,5% para salários, mais abono de R$ 2 mil. E ainda a reposição da inflação (estimada em 2,74% no período) para demais verbas, como vales alimentação e refeição e auxílio-creche/babá. Caso a proposta seja aprovada na assembleia, o abono será pago até o final de setembro.

INFLAÇÃO + 0,5% PARA 2021

Para 2021, o acordo garante para todos a reposição do INPC acumulado no período (1º de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2021) e aumento real de 0,5% para salários e demais verbas como vale-alimentção e vale-refeição, assim como para os valores fixos e tetos da PLR.

O acordo prevê ainda a manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho e dos acordos específicos de bancos públicos por dois anos, o que dará segurança para a categoria em meio a um cenário de retirada de direitos dos trabalhadores.

POR QUE PROPOSTA É VITORIOSA?

  • 80% dos acordos firmados neste ano amargaram perdas para inflação
  • Governo e Congresso já retiraram dezenas de direitos dos trabalhadores. Com CCT, bancários estão protegidos
  • Pandemia derrubou toda a economia, o que levou bancos a tentar empurrar retrocessos aos bancários
  • Bancos vieram com argumento da forte pressão das fintechs, corretoras e cooperativas.

“É lógico que bancários mereciam mais e lutamos para isso, com toda nossa garra, argumentação, empenho. Mas diante do contexto atual, da luta dos bancos para retirar direitos, da possibilidade de não renovar nosso acordo até na nossa data-base, saímos vitoriosos”, conclui presidente do Sindicato, Claudecir de Souza.

 

 

This Post Has 0 Comments

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Back To Top