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Vote NÃO na proposta do BB de alteração do estatuto da CASSI

 

Votação acontece de 17 a 27/05/2019

 

O banco apresenta uma proposta de sustentabilidade temporária, já que tem prazo de validade, e teremos que negociar um novo estatuto em 2022 que é o seu prazo de validade

 

 

Os funcionários têm até no dia 27 de maio para votar a proposta do Banco do Brasil que altera o estatuto da Cassi. O Sindicato orienta a rejeição da proposta, que é, na verdade, uma verdadeira armadilha.

 

A proposta do banco inclui mudanças na governança e no custeio da Caixa de Assistência. Dentre os principais problemas da proposta está a quebra da solidariedade e a concessão de voto de minerva ao presidente da Cassi, que é indicado pelo BB.

 

Diante dessas e outras mudanças, o Sindicato é contrário a esta proposta, que tem as mesmas premissas e princípios da que foi rejeitada por mais de 91 mil associados em outubro do ano passado.

 

Uma das principais armadilhas da proposta atual é o aumento progressivo da proporcionalidade contributiva para os associados e redução para o banco até 2022, quando a contribuição sairá dos 64% atuais do BB para 55%, e de 36% atuais dos associados para 45%.  Além disso, os associados também passarão a ter que contribuir por dependente.

 

Outra disparidade que consta na proposta do banco é a contribuição integral dos empregados admitidos a partir de 01 de janeiro de 2018 após a aposentadoria. O estatuto da Cassi prevê que todo empregado é associado ao plano nas mesmas condições.

 

Sustentabilidade

De acordo com a proposta apresentada, também será pago pelo BB a taxa de administração de 10% sobre todas as contribuições patronais e dos empregados da ativa até 2021.  Após esse período, não há garantia nenhuma de que o banco continuará responsável pela taxa, criando uma nova instabilidade na sustentabilidade do plano.

 

Além disso, a proposta do BB garante equilíbrio nas contas da Cassi somente até 2022 e solvência até 2023.

 

Governança

Além de aumentar a contribuição dos associados, a proposta do BB também prevê a autorização para que o patrocinador tenha mais poder sobre o plano, com direito a voto de minerva em questões importantes.

 

A Cassi não é apenas uma operadora de plano de saúde, mas um sistema criado coletivamente para cuidar integralmente da saúde dos empregados e de seus familiares a longo prazo. Outra atuação da Cassi é a gestão de saúde e saúde ocupacional.

 

No entanto, nos últimos anos medidas de prevenção ao adoecimentos e de  cuidados com a saúde não foram implementadas  pela Cassi como previsto no acordo coletivo de 2007, o que reduziria os custos do plano. A proposta apresentada pelo banco também não soluciona essa questão, uma vez que não traz quais instrumentos e recursos serão utilizados para essas atividades.

 

“O banco apresenta uma proposta de sustentabilidade temporária, já que tem prazo de validade, e teremos que negociar um novo estatuto em 2022, que é o seu prazo de validade. Isto é inaceitável”, afirma o diretor Odilon Carlos de Oliveira.

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