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A representação dos empregados cobrou, durante reunião do GT de Condições de Trabalho realizada nesta terça-feira (18/07), maior celeridade e soluções efetivas da Caixa Econômica Federal. Esta é a quarta reunião deste grupo de trabalho.

O vice-presidente do Sindicato de Maringá e Região, Carlos Roberto Rodrigues, é o coordenador nacional do GT, representando a Contec.

Nesta reunião, ocorreram avanços em alguns temas, mas os casos prioritários, como a situação da saúde psíquica dos empregados, continuam sem sequer serem tratados nas reuniões. Inclusive ainda não foi repassado os números dos empregados afastados e qual o motivo do afastamento, que são causados principalmente na busca por alcançar as metas abusivas estipuladas a cada período.

Gestão pelo medo acabou?

A representação dos empregados também questiona a afirmação do banco de que a gestão pelo medo acabou na Caixa. “O banco alardeia que a gestão pelo medo na Caixa acabou. Este pode ser um desejo da nova gestão, mas, efetivamente, não é verdade. Temos avanços sim, mas não o suficiente para acabar com as cobranças abusivas de metas.”

Mesa de negociações

Conforme os representantes dos trabalhadores, há previsão de Mesa de Negociação apenas do Saúde Caixa, tendo em vista que o Acordo do plano vence em 31/08/23. “Precisamos avançar em outros temas, principalmente quando o GT-Grupo de Trabalho não avançar e necessitar de uma decisão em Mesa de Negociação com as Confederações”.

Dentre os assuntos que os representantes dos funcionários querem  debater estão: Plano de Funções Gratificadas (PFG) e os desdobramentos de encarreiramento na mesa de negociações, assim como o teletrabalho, que está no Acordo Coletivo, mas que não tem sido cumprido totalmente pela Caixa e a Funcef (Fundação dos Economiários Federais – o plano de previdência dos empregados Caixa)

Outras cobranças

  • Contratação de mais empregados para sanar o problema de sobrecarga;
  • Atas das reuniões do GT;
  • Universidade Caixa precisa chegar realmente às unidades e ser acessível, com tempo disponível para estudo durante o expediente e cursos presenciais;
  • Solução para problemas de sistemas e equipamentos obsoletos;
  • Calendário para mesas de negociações;
  • Negociação sobre o Saúde Caixa;
  • Retirada do “Fique bem” do “Conquiste”.
  • CCV para conflitos, evitando-se a judicialização;
  • Adaptar e acrescentar a pontuação acumulada para períodos seguintes, evitando a perda de pontuação (prêmios) pelo não atingimento de metas no período.

Informações e cobranças

A Caixa trouxe informações sobre o acesso remoto ao sistema interno, sobre a “trilha de saúde” e sobre Pessoas com Deficiência (PCDs) empregadas pelo banco, que atingiu os 5% obrigatórios por lei. Segundo o banco, dos 86.473 empregados, 5,01% (4.329) são PCDs.

“Nossa atuação foi fundamental para que o banco cumprisse a meta de 5% de empregados PCDs. Também tivemos importantes avanços no acesso remoto para empregados e até dirigentes sindicais, mesmo tendo alguns problemas a serem resolvidos.”

Os empregados lembraram que:

  • Muitas vezes, mudanças no sistema não funcionam devido à qualidade dos equipamentos, que travam e há queda do sistema;
  • Gestores dividem metade da atuação do teletrabalho em home office e a outra presencial, para evitar o pagamento do adicional estipulado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria;
  • A falta de prioridade para PCDs e pais de PCDs e crianças com até seis anos de idade para o teletrabalho, conforme definido no artigo 75-F da CLT, bem como a não redução da jornada para este grupo.

 

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